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Tatuagem e Luto: Homenagens Marcadas na Pele | Cerejeiras

Fazer uma tatuagem pode ter diversos significados. Alguns apreciam a estética que as tatuagens conferem à pele, enquanto outros optam por tatuagens para registrar algo, alguém ou algum momento importante da vida. 

Célia Maria Antonacci Ramos, artista plástica e autora do livro “Teorias da Tatuagem”, afirma que um dos objetivos da tatuagem é “permitir ao indivíduo registrar sua própria história, carregando-a na pele em seus constantes deslocamentos”.

Eternizar a homenagem na pele.

Devido ao seu caráter permanente, muitas pessoas optam por tatuagens para homenagear um ente querido que já faleceu. Eternizar uma homenagem na pele é como perpetuar a memória da pessoa amada, permitindo carregá-la sempre consigo. 

Para os adeptos das tatuagens-homenagem, o desenho ou escrita tatuados servem como um pretexto para lembrar e falar sobre a pessoa que partiu, contar histórias e explicar o significado da tatuagem. Falar sobre o luto é um aspecto importante no processo de superação.

Tipos de tatuagem para homenagear.

As tatuagens como homenagens não são exclusivas para pessoas falecidas. Muitos fãs tatuam o corpo com o rosto ou o nome de seu artista favorito, seja cantor, ator ou esportista. 

É comum encontrar pais que tatuam o nome dos filhos ou detalhes importantes como a data ou local de nascimento. Amigos fazem tatuagens juntos para celebrar a amizade, e alguns casais homenageiam seu par com tatuagens significativas para ambos.

Tatuagens em homenagem a um familiar falecido.

Tatuagens em homenagem a um familiar falecido são uma forma profundamente pessoal e significativa de manter a memória viva. Elas podem servir como um tributo duradouro, simbolizando o amor, a saudade e a conexão eterna com a pessoa que partiu. 

Aqui estão algumas ideias e elementos comuns que podem ser incluídos em tatuagens em homenagem a um ente querido falecido:

Nome e datas importantes

Nome: incluir o nome do familiar é uma escolha clássica. Pode ser o primeiro nome, o apelido carinhoso ou até mesmo as iniciais.

Datas: datas de nascimento e falecimento são frequentemente adicionadas, às vezes com um símbolo entre elas, como uma cruz ou um coração.

Luto

Frases e citações

Citações significativas: frases ou citações que o familiar adorava ou que representem o vínculo entre vocês.

Versos de poemas ou canções: trechos de poemas, músicas ou orações que tenham um significado especial.

Símbolos religiosos e espirituais

Cruz ou anjo: para muitos, símbolos religiosos como uma cruz, um anjo ou mãos em oração podem trazer conforto.

Outros símbolos espirituais: Símbolos como uma pomba, um halo ou uma estrela também podem ser significativos.

Tatuagem de luto cruz

Elementos da natureza

Flores e plantas: rosas, lírios ou outras flores de que o familiar gostava.

Animais: borboletas, pássaros ou outros animais que tenham um significado especial.

Tatuagem de luto flores

Retratos

Retrato realista: um retrato detalhado e realista do familiar.

Estilo simples: um desenho mais simplificado, como uma silhueta ou um esboço.

Objetos pessoais e hobbies

Objetos especiais: algo que simbolize um hobby ou paixão do familiar, como um instrumento musical, livro ou peça de xadrez.

Itens do dia a dia: coisas simples, mas significativas, como uma xícara de café ou uma bicicleta.

Tatuagem de luto musica

Lugares e paisagens

Locais especiais: um lugar que o familiar amava, como uma praia, montanha ou a casa da família.

Paisagens abstratas: uma representação abstrata de um lugar tranquilo e bonito.

Tatuagem de luto praia

A História da tatuagem.

Hoje, a tatuagem está mais associada ao estilo e personalidade das pessoas, mas nem sempre foi assim. 

É difícil determinar com precisão quando surgiu a tatuagem, mas estudos arqueológicos apontam que essa arte começou há muitos anos. A múmia egípcia Amunet, que viveu entre 2160 a.C. e 1997 a.C., foi encontrada por arqueólogos com traços e pontos inscritos na região abdominal, sugerindo uma relação com cultos à fertilidade.

Os romanos acreditavam na pureza da forma humana e deixavam as tatuagens apenas para criminosos e condenados

Nos séculos 11 e 12, as tatuagens eram uma estratégia do exército de Jerusalém. Todo corpo encontrado em batalha com a tatuagem de uma cruz receberia um enterro cristão.

No século 18, no Havaí, pessoas enlutadas tinham três pontos tatuados na língua

Em Borneo, era costume dos nativos gravar a imagem de um olho na palma da mão do falecido como um guia espiritual. 

Já os Maoris, da Nova Zelândia, tatuavam o rosto como forma de identificar a família a que pertenciam. 

Em 1891, a invenção da máquina elétrica de tatuar popularizou o hábito nos Estados Unidos e Europa.

Otzi: o tatuado mais antigo do mundo.

Otzi, a múmia descoberta em 1991 nos Alpes, entre a Itália e a Áustria, é conhecido como “O Homem do Gelo”. Quando morreu, Ötzi tinha entre 30 e 45 anos e aproximadamente 165 cm de altura.

O cadáver, com cerca de 5300 anos, possui 61 desenhos espalhados pelo corpo, principalmente linhas retas e paralelas nas pernas e braços. 

Algumas das tatuagens eram localizadas perto de pontos que coincidem com os atuais pontos de acupuntura. Por isso, alguns cientistas acreditam que esses pontos indiquem uma primitiva forma de acupuntura.

As tatuagens de Otzi são consideradas as mais antigas do mundo.



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Muitas pessoas têm dúvidas sobre os termos "jazigo" e "sepultura" e, frequentemente, os utilizam de forma sinônima, mas podem existir diferenças significativas que afetam a experiência de luto e a forma como os familiares honram a memória do falecido.

Por isso, lançamos a pergunta: você conhece a diferença entre jazigo e sepultura?

Para esclarecer essas dúvidas, exploraremos as diferenças entre eles, dois conceitos fundamentais no contexto do sepultamento e do enterro, assim como as implicações culturais, religiosas e práticas de cada um.

Jazigo: um local de descanso eterno.

O jazigo é a construção onde são guardados os caixões e urnas nos cemitérios. É uma estrutura permanente feita geralmente de pedra, mármore ou concreto, que abriga os restos mortais de uma ou mais pessoas. Os jazigos podem ser familiares, ou seja, pertencentes a uma única família, adquiridos para abrigar os restos mortais dos membros da família. Podem ser também compartilhados entre mais de um adquirente, cada um utilizando uma gaveta do jazigo para sepultar seu ente querido. Há ainda os jazigos públicos rotativos, que serão utilizados temporariamente, com a subsequente exumação dos restos mortais. O tamanho de um jazigo pode variar substancialmente: desde os individuais, com uma gaveta, destinados a um único caixão, portanto mais compactos, até jazigos com diversas gavetas, que podem acomodar várias gerações de uma mesma família. Nos cemitérios-parque, os jazigos são subterrâneos, identificados por uma placa de metal ou pedra com o nome da família ou dos sepultados. Nos cemitérios-parque, os jazigos subterrâneos acabam integrados à paisagem natural dos jardins. Já nos cemitérios urbanos, os jazigos estão normalmente em mausoléus ou estruturas construídas sobre o solo, com aparência mais lúgubre. Os mausoléus são muitas vezes adornados com esculturas, relevos, vitrais e elementos arquitetônicos decorativos. Alguns são verdadeiras obras de arte funerárias. Para saber mais sobre a variedade de tipos de jazigos, leia nosso blog Tudo o que você precisa saber sobre jazigos.

Construção e manutenção de um jazigo.

O custo de construção de um jazigo é variável. Em um cemitério-parque particular, os jazigos têm padrão de construção uniformizado e terão um custo padronizado, que será cobrado na aquisição do jazigo. Já em um cemitério público urbano, normalmente é a própria família que contrata a construção do mausoléu por terceiros, sendo que o custo variará a depender do projeto e das escolhas feitas em relação à ornamentação. Dentro de um mesmo cemitério, pode haver variação no preço do jazigo a depender de sua localização. Outra diferença entre os cemitérios-parque particulares e os cemitérios públicos: nos particulares a manutenção do jazigo é feita pelo próprio cemitério, enquanto nos cemitérios públicos tradicionais a própria família se ocupa da manutenção. Por isso, em muitos cemitérios públicos temos uma paisagem com mausoléus em ruínas, por conta do abandono de certos jazigos. Isso não ocorre em cemitérios particulares porque há um cuidado de conservação mais profissional e generalizado.

Sepultura: um termo tradicional.

A sepultura é uma palavra que também se refere ao local onde os restos mortais serão enterrados. No entanto, “sepultura” é um termo mais genérico, que designa a depressão na terra onde ocorre o enterramento. Assim a sepultura não necessariamente comporta um jazigo. Numa sepultura sem uma edificação construída, o corpo do falecido é colocado diretamente no solo, em uma cova. Tradicionalmente, antes de que fossem construídos jazigos em cemitérios, os corpos que não fossem acomodados no subsolo de igrejas eram enterrados em sepulturas diretamente na terra. Cemitérios públicos até hoje utilizam covas rasas para o enterramento de corpos, especialmente quando há gratuidade no serviço ou serviços de categoria popular subsidiados. Essa é uma escolha mais acessível financeiramente do que a aquisição de um jazigo, pois não envolve a construção de uma estrutura acima ou embaixo do solo.

Implicações culturais e religiosas.

As diferenças entre jazigos e sepulturas também podem ter implicações culturais e religiosas significativas. Na cultura ocidental de tradição cristã, o jazigo tornou-se o padrão dominante para o sepultamento, especialmente para as famílias que podem adquirir um jazigo familiar. Nos cemitérios-parque modernos, normalmente só há a opção de enterramento em jazigos. Já na cultura judaica, permanece a tradição de defender o sepultamento direto no solo, sem a utilização de jazigos ou mausoléus, em um caixão simples e com uma Estrela de Davi com as iniciais do falecido no topo. Isso está alinhado com a crença na importância da decomposição natural do corpo. Em algumas culturas asiáticas, como a chinesa e a japonesa, é comum o uso de jazigos familiares, onde várias gerações da mesma família são sepultadas no mesmo local, refletindo a importância da ancestralidade e da continuidade familiar. Já no Islã, a tradição exige um enterro simples no solo, sem a utilização de jazigos. A simplicidade do sepultamento reflete os princípios islâmicos de igualdade na morte e a crença na vida após o falecimento.

Conheça os jazigos oferecidos pelo Cerejeiras

Embora a morte seja uma certeza inegável da vida, muitas vezes nos vemos despreparados para enfrentar a perda de entes queridos. No Cerejeiras, temos a solução ideal para a tranquilidade de sua família em um espaço dedicado a eternizar a memória de quem você ama. Oferecemos jazigos de 1 a 8 gavetas, que podem ser pagos em até 48 vezes. Conheça os tipos de jazigos disponíveis clicando aqui, ou entre em contato pelo telefone: (11) 4040-5767." ["post_title"]=> string(47) "Jazigo e Sepultura: Você Conhece a Diferença?" ["post_excerpt"]=> string(0) "" ["post_status"]=> string(7) "publish" ["comment_status"]=> string(4) "open" ["ping_status"]=> string(4) "open" ["post_password"]=> string(0) "" ["post_name"]=> string(38) "jazigo-e-sepultura-conheca-a-diferenca" ["to_ping"]=> string(0) "" ["pinged"]=> string(0) "" ["post_modified"]=> string(19) "2025-02-20 14:00:38" ["post_modified_gmt"]=> string(19) "2025-02-20 17:00:38" ["post_content_filtered"]=> string(0) "" ["post_parent"]=> int(0) ["guid"]=> string(34) "https://cerejeiras.com.br/?p=48875" ["menu_order"]=> int(0) ["post_type"]=> string(4) "post" ["post_mime_type"]=> string(0) "" ["comment_count"]=> string(1) "1" ["filter"]=> string(3) "raw" }

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