Ossuário: uma solução econômica que você precisa conhecer melhor!

Ossuário Praça da Eternidade - Cemitério Parque das Cerejeiras

Você sabe o que é um ossuário e quanto custa um ossuário? Como funciona um ossuário e qual a relação entre o ossuário e a exumação, ou o ossuário e o jazigo? Neste texto, buscaremos responder estas e outras perguntas a respeito deste importante assunto.

O que é um ossuário?

Os ossuários são espaços construídos para a guarda dos ossos após a exumação e são utilizados como forma de manter, com todo respeito e cuidado, a memória da passagem de nosso ente querido por este mundo.

Por utilizar um espaço menor, os ossuários são vistos como uma solução racional e econômica para a guarda dos restos mortais.

Quem precisa de um ossuário?

Famílias que não possuem jazigo próprio comumente acabam, no momento de sepultar seu ente querido, se utilizando da quadra geral em cemitérios públicos ou alugando/emprestando de parentes ou amigos um jazigo em cemitério particular. 

No entanto, três anos após o sepultamento será necessário desocupar o espaço alugado ou emprestado e dar um novo destino aos restos mortais. Neste momento, o ossuário se revela como a solução mais econômica.

Tipos de ossuários:

Para entender melhor o que é um ossuário, é importante saber também que existem diversos tipos de ossuário.

Os ossuários podem ser:

  • individuais ou coletivos
  • verticais ou subterrâneos
  • públicos ou particulares
  • perpétuos ou provisórios (por tempo determinado)

Na cidade de São Paulo, os ossuários em cemitérios públicos são provisórios e podem ser individuais ou coletivos. Normalmente carecem de uma manutenção apropriada e têm problemas com segurança, tornando-se um local pouco convidativo a homenagens.

Cemitério Público em São Paulo
Cemitério Público em São Paulo

Em 2020, a Prefeitura de São Paulo criou um ossuário em container com o objetivo de desafogar a superlotação dos ossuários coletivos.

Nos cemitérios particulares, os ossuários costumam ser espaços privativos, seguros, com manutenção constante, bem preservados e cuidados. Estes espaços possibilitam guardar e honrar para sempre a memória do falecido. 

Cemitério Parque das Cerejeiras
Cemitério Parque das Cerejeiras

Quanto custa um ossuário?

Outra dúvida frequente diz respeito a quanto custa um ossuário.

O preço de um ossuário em um cemitério público varia muito dependendo da cidade e do cemitério. No entanto, os ossuários em cemitérios públicos tendem a ser mais baratos que os ossuários em cemitérios particulares.  

Poucos cemitérios particulares oferecem o ossuário, já que normalmente o próprio jazigo é utilizado para a guarda dos ossos. Os que possuem este tipo de espaço dedicado chegam a cobrar até R$ 3.000,00 por um ossuário privativo, além da taxa de manutenção.

Também há cemitérios particulares que possuem um serviço de ossuário, para aquisição ou para planos com pagamentos mensais mais econômicos.

Exumação do corpo e a transferência dos ossos.

Exumação é o ato de desenterrar. O processo de exumação consiste em remover os despojos mortais (ossos) de um ente querido do jazigo para então acomodá-los em um local exclusivo para esta finalidade (ossuário) ou cremá-los.

Em São Paulo, a exumação dos restos mortais só pode ocorrer 3 anos após o sepultamento. Seja em quadra geral, jazigos familiares ou gavetas alugadas, o ossuário é uma solução bastante indicada para abrir espaço na gaveta para um novo sepultamento.

A transferência dos ossos de jazigo para ossuário dentro do mesmo cemitério pode ser feita no mesmo ato da exumação. Caso a opção seja levar os despojos para outro cemitério, será necessário enfrentar um processo mais burocrático, com declarações do cemitério de destino e da delegacia de polícia para autorizar o transporte.

Para saber mais sobre a exumação, não deixe de conferir nosso artigo no blog: “Exumação: O que é? O que fazer com os restos mortais?”.

Um jazigo pode ser também um ossuário?

Sim! É possível fazer do jazigo o próprio ossuário, guardando a urna com os ossos dentro do jazigo. 

Sendo assim, o jazigo é uma solução mais abrangente pois possui mais de uma função: possibilita o sepultamento e a guarda do corpo e a guarda dos restos mortais após a exumação. Já o ossuário, apesar de mais econômico, se limita a guarda de restos mortais após a exumação.

Qual a diferença de "ossário" ou "ossuário"?

De acordo com o dicionário, a definição da palavra “ossuário” é: “Lugar destinado ao armazenamento de ossos nos cemitérios; ossário.”. As palavras são, portanto, sinônimos com grafias diferentes. Confira a definição completa aqui.

Os primeiros ossuários da História.

Não é de hoje que os ossários existem. Caixas para guardar restos mortais já eram usadas desde a época em que os cemitérios não existiam e os sepultamentos eram realizados em cavernas.

Nos tempos de Jesus, era comum guardar os ossos de pessoas importantes em um receptáculo de pedra. Através da história, ossuários foram criados em cavernas, catacumbas, mausoléus e templos diversos, inclusive em igrejas.

Ossuário Cerejeiras – Uma solução econômica que você precisa conhecer melhor!

O Memorial Parque das Cerejeiras desenvolveu soluções para famílias que necessitam realizar a exumação e não têm um local para destinar os restos mortais do seu ente querido. 

Nossas soluções possuem preços acessíveis e contam com coberturas variadas para atender às diferentes necessidades de cada família.  Clique aqui para saber mais.

Se preferir, entre em contato com a gente! Estamos à disposição para te ajudar e certamente encontraremos o plano ideal para garantir praticidade e tranquilidade para sua família em todos os momentos.

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O que acontece quando perdemos alguém que amamos?

A experiência de conviver com a morte de alguém querido provoca uma das dores mais intensas que um ser humano pode suportar: "a dor da perda". E logo, o luto.

Infelizmente, somos muito mal preparados e pouco educados para lidar com essas perdas que, independente da nossa vontade, fazem parte da existência de qualquer ser humano. 

Assim, quando ocorre a morte de uma pessoa amada, aqueles que ficam realizam um grande esforço para lidar com o sofrimento, para dar sentido ao acontecimento e para encarar a realidade tal qual ela se apresenta. A vivência de uma perda, que afeta a vida de uma pessoa para sempre, é chamada de LUTO.

Como é o processo de luto?

O processo de luto se faz necessário, é uma condição indispensável para que a pessoa retome sua vida, agora sem a pessoa que amava, e possa refazê-la em interação com quem a cerca. 

Aqueles que vivem esse processo de luto precisam elaborar de alguma forma essas novas condições, reconstituir um novo jeito de viver sem a pessoa que perderam. 

Esse processo, sem dúvida, não é uma tarefa fácil nem rápida, especialmente se o vinculo era muito intenso ou se a morte foi traumática. 

O que fazer?

Uma das condições indispensáveis para que o luto seja elaborado e possa permitir uma boa reorganização na nova vida e possa permitir uma boa reorganização da nova vida é que a pessoa possa expressar seus sentimentos, inquietações e angústias diante da perda. 

luto

O momento do velório é oportuno para iniciar esse processo, pois permite que as pessoas façam suas despedidas, que se encontrem e partilhem da mesma dor. Dor que poderá tomar formas diferentes para cada um. E não existe uma forma certa de expressá-la; o importante mesmo é vivê-la.

Ao contrário do que muitos imaginam, chorar é um excelente veículo para manifestar a dor da perda, assim como conversar sobre os acontecimentos.

Cultivar fotos e memórias de quem faleceu e prestar homenagens também são formas importantes para que o luto possa ser elaborado.

O que acontece quando estamos em processo de luto?

Durante o inicio do processo de luto, é comum que os sentimentos fiquem confusos e o enlutado sinta extrema tristeza, raiva, solidão, variações de humor e até alívio. Muitas pessoas entram em depressão, sentem-se incapazes de sobreviver sem o ente perdido, carregam culpas acreditando que poderiam ter mudado o destino se tivessem agido de forma diferente. 

Além disso, o comportamento do enlutado pode mudar durante um tempo, apresentando sono alterado, falta ou aumento de apetite, desatenção, lapsos de memória, lentidão na fala e no pensamento, entre outros sintomas. 

A saúde de uma pessoa enlutada pode ficar mais debilitada, tornando-a vulnerável a doenças ou a surgimento de sintomas somáticos (dores de cabeça, náuseas, vômito, respiração curta, dores musculares, queda de cabelo, palpitação e tremores). Estas queixas devem ser avaliadas por um especialista para orientação e, se necessária, medicação adequada. 

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Como ajudar alguém que está vivendo uma perda e está no processo de luto?

Todo apoio e cuidado dos familiares e amigos são bem-vindos, já que a sensação de perda gera instabilidade, desamparo e confusão. 

Se você quer ajudar um enlutado, atente-se para algumas orientações:

  • É necessário, em primeiro lugar, que você deixe-o expressar sua dor, permitindo que ele demonstre a saudade de forma que puder;
  • Não o impeça de chorar e não lhe exija ser mais forte;
  • Seja paciente com as diferentes e inesperadas reações do enlutado;
  • Esteja por perto e coloque-se à disposição para ajudar naquilo que for preciso;
  • Nesse momento, tarefas simples do dia dia podem parecer difíceis de serem realizadas sem auxílio;
  • Nunca diga "foi melhor assim", pois nem sempre será para a pessoa que ficou;
  • Não finja que nada aconteceu nem fique tentando distrair a pessoa;
  • Deixe-a expressar, por meio de sua espiritualidade e de suas crenças, mesmo que você não partilhe delas.

Enfim, se você quer realmente ajudar, escute o enlutado sem interferir em seus sentimentos. 

Às vezes, um abraço e silêncio são mais eficazes do que milhões de palavras.

Lembre-se de que a morte, embora seja um processo natural da vida, é um grande enigma para o homem, e a dor da perda sempre será o seu maior sofrimento.

Este texto foi desenvolvido pelo Centro de Psicologia Maiêutica em colaboração com o Cerejeiras

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