Planejamento para a morte: o que você vai deixar quando partir? Conheça nosso “Guia Prático da Despedida”

Certamente você já deve ter escutado a frase “ninguém está preparado para morrer”. Realmente não estamos, mas por quê?

Nossa cultura foi moldada para olhar a morte como algo ruim, escuro e negativo. Mas não é assim em todos os lugares. Diferentes países e religiões encaram a morte como apenas uma etapa da nossa existência e possuem diferentes maneiras e rituais para se despedir do ente querido. A verdade é que o tabu criado para falarmos sobre a morte é uma limitação pouco racional, que prejudica de diferentes maneiras nossas vidas. Evitamos falar sobre isso com o pretexto de que traz “mau agouro” ou que é um “assunto desagradável”.

É compreensível que toda a perda é ruim e gera tristeza. Perder quem amamos nos impacta de uma maneira brutal, mesmo que já seja esperado. É como se, do dia pra noite, nos víssemos forçados a rearranjar nossas vidas, mudar a rotina, estabelecer novas metas, adaptar os sonhos que antes eram compartilhados. A cadeira à mesa agora está vazia. O número na agenda de contatos não tem mais razão de existir.  Os livros, as roupas, o perfume, o quarto, tudo ficou órfão. A morte nos força a nos acostumarmos com a ausência e isso é realmente muito doloroso.

Somos finitos e a morte nos faz refletir a esse respeito.

Muitos de nós já passamos por um luto e os que não passaram, ainda passarão. É o ciclo natural da vida, a finitude humana. Quem já vivenciou sabe que lidar com a morte de um ente querido, além de triste é burocrático e caro. São muitos documentos necessários, decisões a serem tomadas, detalhes e procedimentos que teremos que cuidar pelos próximos dias ou até meses. 

Estas tarefas e decisões jamais serão fáceis, visto nosso estado emocional, mas podem ser menos estressantes ou caóticas. 

Dedicar-se ao luto, ao adeus e aos nossos sentimentos é necessário. E esse período é tão importante que o luto negado ou interrompido pode acarretar graves consequências psicológicas e emocionais, como depressão e ansiedade.

Não estamos preparados para perder.

Apesar de ser a única certeza da vida, não estamos preparados para perder quem amamos. Não existe receita para isso, mas talvez possamos estar preparados para partir ou tornar a nossa partida menos pesada e dolorosa para quem amamos. 

No fim das contas, ou no final desta vida, o que vai valer mesmo é como seremos lembrados pelas pessoas que nos cercavam. O amor permanece, se ressignifica, se transforma. Nossa maior herança é o sentimento que causaremos quando formos lembrados. 

Planejar o momento da despedida é um verdadeiro ato de amor para os que ficarão. É o abraço que não podemos mais oferecer fisicamente.

Como se preparar para isso?

No Cerejeiras, recebemos todos os dias muitas pessoas sem saber o que fazer e nem por onde começar quando ocorre um óbito na família. Diariamente lidamos com famílias em busca de informações e procedimentos necessários para o funeral, enterro, homenagens, documentação, compra de jazigo, exumação, ossuário e etc… Contamos com uma equipe que está sempre preparada para auxiliar no processo todo e informar, instruir e apoiar com o que for necessário. 

Pensando em estratégias práticas para diminuir as preocupações e facilitar as decisões das famílias, elaboramos o “Guia prático da despedida”. São tantos pontos a serem discutidos, tantos documentos e preparativos, que decidimos reunir em um livreto de 20 páginas desde informações pessoais, dados da sua história como religião, redes sociais, música favorita e animais de estimação, até informações sobre partilha de bens afetivos, doação de órgãos, pensão por morte e seguros.

Nosso “Guia prático da despedida” servirá como um convite, um primeiro passo para trazer o assunto à tona e organizar todas as informações importantes em um único lugar. 

Nele você vai encontrar um material especial e acolhedor que deverá ser preenchido para poupar sua família de tomar decisões difíceis neste momento e localizar facilmente documentos, evitando assim desgaste emocional desnecessário. 

Existem 78 decisões que precisam ser tomadas no momento de um óbito, além de vários desembolsos importantes que precisam ser feitos em um curto período de tempo. São muitas decisões que podem ser tomadas de forma prévia e planejada. Esta será a melhor maneira de trazer tranquilidade e paz de espírito para toda família. Sua maior herança é o carinho e cuidado que vão além deste mundo.

Será que eu preciso mesmo fazer isso?

Se ainda está em dúvida, pense nas seguintes perguntas:

  • Em caso de doença terminal, quem vai tomar as decisões para auxiliar a equipe médica na forma como será conduzido o tratamento?
  • Será que lembrarão de avisar aquele familiar que mora em uma cidade distante para que possa se despedir? Será fácil encontrar seu telefone ou outros meios de contato?
  • Você guardou um objeto de família por tanto tempo para passar para seus filhos na formatura/casamento/aniversário/nascimento dos netos. Não seria muito especial ter a certeza de que este presente será entregue após sua partida? Quem poderia ser responsável por isso?
  • Quem você gostaria que cuidasse de seu pet?
  • Seus familiares saberão encontrar onde estão seus investimentos e contas bancárias?
  • Os dados do cemitério em que você possui um jazigo ou do seu plano funerário são fáceis de encontrar ou foram guardados há tanto tempo que nem você encontraria?
  • Prefere ser enterrado ou cremado?

Este guia é dedicado especialmente para todas as pessoas que amam e cuidam da sua família e desejam que, mesmo na sua ausência, eles possam ser amparados e cuidados, recebendo acolhimento e a atenção necessária no momento da perda.

Clique aqui para abrir o formulário de solicitação do seu “Guia prático da Despedida”. Quando o receber, preencha-o e o mantenha guardado em um espaço seguro, protegido e acessível. Você pode também tirar cópias e entregar a um familiar ou amigo próximo

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