O luto na dramaturgia: confira a nossa lista de títulos sobre o tema!

Certamente você já assistiu a diversas cenas sobre o luto na dramaturgia. Pode ter sido em um filme ou série, até mesmo em uma novela. Um dos intuitos da arte é justamente representar os conflitos pelos que nós, humanos, passamos ao longo da vida. Por isso o luto é um tema bastante explorado na dramaturgia. Afinal, é uma situação comum a todos.

O luto na dramaturgia é representado de diversas maneiras.

“A Viagem” ficou para a história da televisão brasileira ao retratar o luto na dramaturgia.

Com média de 52 pontos de audiência, a novela A Viagem é uma das novelas de maior sucesso da televisão brasileira. O luto nessa dramaturgia é retratado por meio de personagens que perderam seus familiares e companheiros, os quais ficavam num lugar chamado Nosso Lar em sua vida após a morte.  

A questão do luto não ficou apenas na dramaturgia, ela também existia na vida real. Christiane Torloni, que representava uma das protagonistas da novela, perdeu o filho de 12 anos pouco tempo antes das gravações. A atriz afirma que abordar a questão do luto naquela telenovela a ajudou a superar seu próprio luto pessoal. 

“Bom Sucesso” tratou do luto na dramaturgia com lição de vida.

Uma novela mais recente que trouxe o luto na dramaturgia foi Bom Sucesso, que foi ao ar entre 2019 e 2020. A morte era o fio condutor da história, protagonizada por Antônio Fagundes e Grazi Massafera. 

Ambos receberam a notícia, em momentos diferentes, de que tinham apenas mais alguns meses de vida. Então, seus personagens deixaram lindas lições para o telespectador de que é preciso aproveitar a jornada, fazendo o que se gosta e estando cercado das pessoas que amamos e queremos bem, porque é isso o que faz a vida valer a pena.

Um dos maiores sucessos do cinema é um filme que retrata o luto na dramaturgia.

Se você não assistiu, ao menos já deve ter ouvido falar do filme Ghost que, no Brasil, ganhou o nome de Ghost – O outro lado da vida. Trazer o tema do luto na dramaturgia rendeu ao filme a maior arrecadação de bilheteria dos anos 1990. 

A trama de Ghost é sobre um casal apaixonado, interpretado por Demi Moore e Patrick Swayze, que foi atacado na saída de um teatro, o que leva à morte do namorado da protagonista. Mesmo com essa separação, eles continuaram mantendo uma forte conexão entre si, a qual transcendia o mundo físico.

O luto na dramaturgia pode ajudar as crianças a lidarem com a morte.

Falar a respeito da morte com as crianças não é uma tarefa fácil. Por isso, recorrer a animações que abordam o luto na dramaturgia pode ser uma ótima ajuda para iniciar uma conversa sobre esse assunto com os pequenos.

Coco, que recebeu o nome de Viva – A vida é uma festa no Brasil, é um filme em parceria da Disney e Pixar. Seu plano de fundo é o Dia dos Mortos, a data comemorativa mais popular do México, na qual acredita-se que as almas daqueles que já se foram podem visitar os familiares que continuam vivos, mostrando uma nova perspectiva do luto na dramaturgia. Em paralelo a isso, Miguel, um jovem garoto, quer descobrir um segredo de família que dura há mais de cem anos.

Lilo e Stitch é outro exemplo de animação que fala sobre o luto na dramaturgia. Duas irmãs que perderam os pais encontram apoio e amor nessa relação fraterna. É desse filme a famosa frase “Ohana quer dizer família e família quer dizer nunca mais abandonar ou esquecer”.

Saudade do bichinho de estimação? Há filmes que se referem a esse luto na dramaturgia.

Quem tem ou já teve um pet sabe o quanto eles são considerados como um membro da família – e tão amado quanto. Por isso, perder um bichinho de estimação é muito doloroso. Para ajudar a lidar com a perda desses grandes companheiros, há filmes com essa temática e que falam sobre esse tipo de luto na dramaturgia.

Marley e eu é um dos exemplos mais famosos. Jenny e John, interpretados respectivamente por Jennifer Aniston e Owen Wilson, são um casal de jornalistas que ainda não têm filhos e decidem adotar um cachorro para lhes fazer companhia. Assim, acompanhamos a vida do labrador nessa nova família até ele envelhecer. O que não falta é diversão, amor e companheirismo.

Dead to me: uma série que fala aberta e diretamente sobre luto na dramaturgia.

“Dead to me” foi traduzida para o português como “Disque amiga para matar. A série aborda o luto na dramaturgia de forma cômica por meio de duas amigas que se encontram num grupo de apoio específico para lidar com esse momento difícil da morte de um ente querido. 

Se você está passando por esse momento ou se atravessou por esse processo em algum momento, essa série é uma boa sugestão, pois ajuda a olhar para a vida e a morte de maneira mais leve.

Precisando refletir? This Is Us é a série ideal para discutir sobre o luto na dramaturgia.

  • A história da família Pearson é a trama principal dessa premiada série americana. Jack e Rebecca são um casal bastante apaixonado e que tem três filhos: os gêmeos Kevin e Kate, e Randall, que foi adotado no hospital após um dos bebês morrerem no parto. Essa, porém, não é a única perda que vai marcar o percurso dessa família.

    This Is Us é uma grande crônica da vida real, mostrando de maneira nua e crua as qualidades, defeitos, angústias, inseguranças, medos e sonhos que todos nós temos e que influenciam em nossas personalidades e relações.

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A experiência de conviver com a morte de alguém querido provoca uma das dores mais intensas que um ser humano pode suportar: a dor da perda. Infelizmente somos muito mal preparados para lidar com esses eventos que, independentemente da nossa vontade, fazem parte da existência de qualquer ser humano.

Enfrentando o luto: o que acontece quando perdemos alguém que amamos?

Quando uma pessoa amada morre, aqueles que ficam realizam um grande esforço para lidar com o sofrimento, para dar sentido ao acontecimento e para encarar a realidade tal qual ela se apresenta. A vivência de uma perda, que afeta a vida de uma pessoa para sempre, é chamada de luto.

No que consiste o processo de luto?

O trabalho de luto se faz necessário, é uma condição indispensável para que a pessoa retome sua vida, agora sem a pessoa que amava, e possa refazê-la em interação com quem a cerca. Aqueles que vivem o processo de luto precisam elaborar de alguma forma essas novas condições, reconstruir um novo jeito de viver sem a pessoa que já não está. Esse processo, sem dúvida, não é uma tarefa fácil nem rápida, especialmente se o vínculo era muito intenso ou se a morte foi traumática.

Como enfrentar o luto?

Uma das condições indispensáveis para que o luto seja elaborado e possa permitir uma boa reorganização na nova vida é que a pessoa possa expressar seus sentimentos, inquietações e angústias diante da perda. O momento do velório é oportuno para iniciar esse processo, pois permite que as pessoas façam suas despedidas, que se encontrem e partilhem da mesma dor. Dor que poderá tomar formas diferentes para cada um. E não existe forma certa de expressá-la: o importante mesmo é vivê-la. 

Ao contrário do que muitos imaginam, chorar é um excelente veículo para manifestar a dor da perda, assim como conversar sobre o acontecimento. 

Cultivar fotos e memórias de quem faleceu e prestar homenagens também são formas importantes para que o luto possa ser elaborado.

O que acontece quando estamos em processo de luto?

Durante o início do processo de luto, é comum que os sentimentos fiquem confusos e o enlutado sinta extrema tristeza, raiva, solidão, variações de humor e até alívio. Muitas pessoas entram em depressão, sentem-se incapazes de sobreviver sem o ente querido, carregam culpas acreditando que poderiam ter mudado o destino se tivessem agido de forma diferente. 

Além disso, o comportamento do enlutado pode mudar durante um tempo, apresentando sono alterado, falta ou aumento de apetite, desatenção, lapsos de memória, lentidão na fala e no pensamento, entre outros sintomas. A saúde de uma pessoa enlutada pode ficar mais debilitada, tornando-a vulnerável a doenças ou a surgimento de sintomas somáticos (dores de cabeça, náuseas, vômito, respiração curta, dores musculares, queda de cabelo, palpitação e tremores). Estas queixas devem ser analisadas por um especialista para orientação e, se necessária, medicação adequada.

Como ajudar alguém que está vivendo um momento de luto?

Todo apoio e cuidado dos familiares e amigos são bem-vindos, já que a sensação de perda e luto geram instabilidade, desamparo e confusão. Se você quer ajudar um enlutado, atente-se para algumas orientações: 

  • É necessário, em primeiro lugar, deixar que o enlutado expresse sua dor, permitindo que demonstre as saudades da forma que puder; 
  • Não o impeça de chorar e não lhe exija ser mais forte;
  • Seja mais paciente com as diferentes e inesperadas reações do enlutado;
  • Esteja por perto e coloque-se à disposição para ajudar naquilo que for preciso; 
  • Nesse momento, tarefas simples do dia a dia podem parecer difíceis de serem realizadas sem auxílio.
  • Nunca diga “foi melhor assim”, pois nem sempre o será para pessoa que ficou;  
  • Não finja que nada aconteceu nem fique tentando distrair a pessoa; 
  • Deixe o enlutado se expressar, por meio de sua espiritualidade e de suas crenças, mesmo que você não partilhe delas.

Em resumo, se você quer realmente ajudar, o melhor a fazer é escutar o enlutado sem interferir em seus pensamentos. Às vezes, um abraço e o silêncio são mais eficazes que milhões de palavras. 

Lembre-se que a morte, embora seja um processo natural da vida, é um grande enigma para o homem, e a dor da perda sempre será o seu maior sofrimento.

Como falar com a criança sobre luto e morte?

A morte é uma situação naturalmente difícil para os adultos, pois envolve dor, separação e sofrimento. Se fosse possível, evitaríamos que as crianças passassem por este momento, mas não podemos poupá-las. 

Embora pareça um tema pesado, doloroso, a morte também é assunto de criança. Falar sobre a morte é importante e saudável para ajudá-la a lidar com o sofrimento. As crianças sentem quando escondemos algo delas e sofrem muito com essa falta de informação. Por isso, em caso de morte de pessoa próxima, ela deve ser comunicada. 

Ao falar, leve em conta os seguintes cuidados: 

  • Escolha alguém próximo da criança, e que esteja em melhores condições emocionais para lhe dar a notícia; 
  • Coloque-a nos braços, aproxime-se dela fisicamente neste momento; 
  • Utilize a palavra “morte” e evite substituições como: “dormiu”, “viajou”, “partiu”, “foi embora”. Estas palavras podem confundir a criança que ainda interpreta tudo de forma literal;
  • Evite detalhar a causa da morte, especialmente em caso de violência; 
  • Deixe a criança à vontade para perguntar o que quiser sobre o assunto.

Crianças devem ir ao velório?

As crianças podem ir ao velório, mas devem ser consultadas a respeito disso. Devemos lembrar que elas não sabem ao certo o que acontece num velório e, por isso, é preciso que o adulto esclareça sobre o que poderá ocorrer nesse lugar. É importante dizer, com palavras simples, que o corpo da pessoa que morreu fica em uma caixa especial, por um tempo, para que as pessoas possam vê-lo mais uma vez antes de ser enterrado. 

Também é importante avisá-las que haverá gente chorando, pois estão tristes com o fato. É bom lembrar-lhes que a pessoa que morreu não sente mais dor, frio, ou qualquer desconforto. Após a explicação, pergunte se ela deseja ir ao velório, e só a leve com caso afirmativo; mas também não lhe negue o direito de participar do ritual. 

Este texto foi desenvolvido pelo Centro de Psicologia Maiêutica em colaboração com o Cerejeiras 

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