Água e Sustentabilidade no Cerejeiras

Vista real do Memorial Parque das Cerejeiras.

No dia 22 de março é comemorado o Dia Mundial da Água. A data foi escolhida quando em 1992 a ONU divulgou a Declaração Universal dos Direitos da Água.

Principal meio de vida de animais, vegetais e humanos, sem água seria impossível a vida na Terra. 

Somos o Planeta Água

O nosso planeta tem nada menos que 71% de sua superfície coberta pela água. Este recurso natural de vital importância é encontrado em oceanos, mares e águas continentais.

Do total de água que cobre a superfície terrestre, cerca de 97,5% corresponde à água salgada, e apenas 2,5% corresponde à água doce, proveniente dos rios, lagos, águas subterrâneas e geleiras.

A fração fica menor ainda se pensarmos que nem toda água doce é potável. Para que possamos consumir, a água deve estar livre de contaminação.

Ciclo da Água

A reposição da água doce acontece através do Ciclo da Água: a água dos oceanos, mares, lagos e rios evapora devido à energia solar que atinge a superfície. O vapor se transforma em nuvens carregadas de umidade que depois precipitam em forma líquida, neve ou granizo, retornando então à superfície.

Distribuição e Preservação

A distribuição natural da água não é uniforme, pois varia de acordo com os ecossistemas. Alguns países como Rússia, Brasil, Canadá, Estados Unidos, Índia, Peru e Colômbia concentram cerca de 60% das reservas de água doce do planeta. Países como Qatar e Kuwait são mais vulneráveis em relação à escassez de água.

O uso irracional, poluição, desperdício, contaminação, entre outros problemas associados aos recursos hídricos, ameaçam a sobrevivência do nosso planeta.  

Cada indivíduo precisa se conscientizar sobre a importância da preservação e uso consciente da água e elaborar estratégias para combater os problemas ambientais que ameaçam a disponibilidade desse recurso.

Crise hídrica: precisamos fazer a nossa parte!

A crise hídrica global é explicada por números. Nos últimos 100 anos, a população mundial praticamente quadruplicou. Saiu de pouco mais de 1,65 bilhão em 1900, para os 7,8 bilhões atuais. No mesmo período, o consumo de água cresceu seis vezes.

Não é à toa que órgãos como a ONU (Organização das Nações Unidas) e ONG’s globais como a WWF (World Wide Fund for Nature) se empenham para conscientizar a população ao redor do mundo sobre a importância da água e como o uso consciente é nossa única estratégia para preservar a vida e o bem estar das futuras gerações.

O que o Cerejeiras está fazendo?

Estamos privilegiadamente localizados nas proximidades da Represa do Guarapiranga, área de preservação ambiental na Zona Sul de São Paulo. Nosso espaço é composto por 90% de áreas verdes, sendo 50% áreas de conservação florestal.

Entendemos nosso papel e nossa responsabilidade perante à sociedade e por isso sempre honramos nosso compromisso com a sustentabilidade, sendo a Sustentabilidade e o Meio Ambiente um dos nossos principais pilares.

Nossas práticas ambientais e o uso consciente da água

Pavimentação drenante: temos 98% de área permeável!

As áreas verdes são 90% do espaço do Cerejeiras, mas nós também nos preocupamos muito com os 10% restantes e, por isso, todas as calçadas são gramadas. As ruas do Cerejeiras são ecológicas também. Utilizamos a pavimentação drenante, que favorece a infiltração da água da chuva para o lençol freático pois absorve 78% da água precipitada. Com isso, damos nossa contribuição para diminuir o impacto do efeito estufa e das enchentes no nosso entorno.

Sistema Mano: armazenamos a água da chuva

Muito mais do que evitar o desperdício da água, nós também aproveitamos a água da chuva através do Sistema Mano. Trata-se de um sistema vertical de captação e armazenamento da água da chuva que tem baixo custo, fácil instalação, ocupa pouco espaço, não gasta energia, não usa bomba e se adapta a qualquer estrutura: desde casas até grandes empresas. Nós somos divulgadores voluntários dessa solução: qualquer visitante do Parque das Cerejeiras pode retirar o manual de instalação do Sistema Mano (disponível junto ao próprio sistema).

Ações de Reflorestamento

O projeto ambiental do Parque das Cerejeiras inclui o investimento na requalificação da biodiversidade, com o reflorestamento, enriquecimento da mata nativa e a criação de um cinturão verde. Nos últimos anos, plantamos mais de 25 mil mudas de árvores nativas da Mata Atlântica, tais como jatobá, jequitibá branco, palmiteiro juçara, pau ferro, aroeira, embaúba e ipê amarelo. 

As áreas conservadas e de reflorestamento têm um importante impacto na preservação e sustentabilidade dos recursos hídricos, mantendo a qualidade da água e preservando o solo. Pelo processo de interceptação, parte da água é retida pela copa das árvores, evaporando em seguida. Outra parte alcança o solo florestal de forma lenta, por meio de gotejamento de folhas e ramos ou escoando pelo tronco de árvores. Por outro lado, a matéria orgânica florestal decomposta é incorporada ao solo, aumentando sua porosidade e elevando sua capacidade de infiltração. Tudo isso evita o escoamento superficial causador de enxurradas e enchentes e, pela alimentação gradual do lençol freático, regulariza o regime de rios (vazão regular ao longo do ano) e melhora a qualidade da água.

Tem muito mais...

Nossas iniciativas não param por aqui. O Cerejeiras também faz:

  • Compostagem
  • Reciclagem dos resíduos inorgânicos
  • Reciclagem de resíduos florestais em arte
  • Manejo sustentável dos recursos hídricos
  • Educação e Conscientização Ambiental
  • Políticas proativas voltadas à restauração e reabilitação de áreas degradadas

Clique aqui e saiba mais sobre os nossos projetos de preservação do Meio Ambiente.

Consumo Consciente

No Brasil, segundo o Ministério do Meio Ambiente, entre 20% e 60% da água destinada ao consumo são desperdiçados ao longo da distribuição. Os hábitos de grande parte da população brasileira não colaboram para a preservação da água. É necessário, portanto, repensar o consumo, evitar o desperdício e promover ações que projetam os recursos hídricos em qualquer lugar do mundo.

Nossa responsabilidade começa na nossa comunidade. Nosso compromisso de contribuir para um mundo melhor no futuro deve começar aqui e agora. Faça você também a sua parte!

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A morte do animal de estimação não é um momento fácil para a família, pois nossa relação com os pets é permeada por muito afeto e amor. Como a estimativa de vida dos animais é bem menor que a do ser humano, é esperado que, em algum momento, a família que convive com um animal de estimação vivencie, com muita dor e tristeza, o envelhecimento e a morte de seu pet. 

O processo de luto acontece toda vez que nos separamos definitivamente de algo com o qual nos ligamos afetivamente. Neste sentido, a morte dos animais de estimação também desencadeia o processo de luto.

O difícil luto após a morte do animal de estimação.

Nem todas as pessoas compreendem esta dor emocional e, por vezes, criticam e banalizam as atitudes daqueles que demonstram o sofrimento pela perda de animais. Expressões como o choro, o desânimo e a profunda tristeza que a morte pode evocar também podem ser vivenciadas pelas pessoas que perdem seus animais de estimação. É importante ressaltar que é esperado e necessário que as pessoas vivenciem os sentimentos de luto, seja pela perda de uma pessoa ou de um animal, para que a despedida se efetive e possa se transformar em saudade.

Como apoiar o luto da família que perdeu o seu animal de estimação?

Quando uma família está sofrendo pela morte de um animal de estimação, é importante que esta dor seja validada, ou seja, que haja a compreensão de que se trata de uma despedida e que o sofrimento seja acolhido socialmente.

Encontrar formas de expressar este sofrimento é muito saudável, como pequenas homenagens, fotos, painéis, caixa de lembranças, publicações em redes sociais, dentre outras coisas.

O que acontecerá com o corpo do meu pet?

Tanto na morte de pessoas quanto de animais, o corpo de quem morreu ganha grande significado. Quando perdemos um ente querido, é muito comum atribuir “vida” ao corpo já morto, e assim também acontece diante da morte de um animal. 

A pergunta que os veterinários costumam ouvir é “o que acontecerá com o corpo do meu cachorrinho, do meu gatinho, do meu passarinho?” Esta pergunta reflete um grande anseio em continuar cuidando do bichinho.

Nosso país vem se estruturando cada vez mais para acolher o luto pela morte de animais de estimação e poder oferecer um ritual e destinos adequados aos corpos deles por meio de cemitérios e crematórios específicos para animais.

O que fazer quando o animal de estimação morre?

As homenagens favorecem também neste tipo de luto. Reunir os filhos para uma despedida, guardar um chumaço de pelo ou montar uma caixinha de memória com a coleira e outros pertences do animal são formas de lidar com o sofrimento.

Embora haja uma crença intuitiva de que estas atitudes aumentam o sofrimento, o estudo do luto comprova que as homenagens favorecem o processo de despedida, na medida em que oferecem lugar, nome e forma para a dor da perda.

Algumas pessoas, como forma de evitar o sofrimento, pensam em adquirir outro animal rapidamente, imaginando que o amor pelo que morreu possa ser substituído pelo amor do novo bichinho, ou ao contrário, juram que nunca mais vão querer se aproximar de outro animal de estimação. Ambas as ações são grandes equívocos, pois a relação que se estabelece com cada animal é única e insubstituível. É necessário primeiro curar a ferida aberta pela perda, para depois se permitir construir um novo relacionamento.

O que dizer para a criança diante da morte do animal de estimação?

Se fosse possível, resguardaríamos as crianças desse momento, mas não podemos poupá-las. Elas sentem quando escondemos algo e sofrem muito com esta falta de informação. Por isso, em caso de morte do animal, qualquer que seja, a criança deve ser comunicada. 

Adiantamos que esta tarefa não será nada fácil, mas é a forma mais adequada de conduzir tal situação.

A criança também vive o processo do luto com algumas diferenças em relação ao adulto. Quanto menor ela for, menos condições terá de entender racionalmente a morte, mas será igualmente impactada pela ausência do animalzinho. Algumas crianças podem demorar um pouco para reagir à morte e somente com o passar do tempo é que vão demonstrando esse sentimento de perda. 

Os pais não devem nunca menosprezar o sofrimento da criança por se tratar da morte de um animal, pois elas também sofrem com o rompimento deste laço de amizade e carinho. 

Ao comunicar a criança sobre a morte, leve em conta os seguintes cuidados:

  • Utilize a palavra “morreu” e evite substituições como: “dormiu”, “viajou”, “partiu”, “foi embora”. Estas palavras podem confundir a criança, que ainda leva tudo ao pé da letra.
  • Evite detalhar a causa da morte, especialmente em caso de violência, mas fale a verdade e deixe-a livre para perguntar o que quiser sobre o assunto.
  • Evite adquirir ou adotar outro animal rapidamente. É importante esperar um tempo apropriado para a vivência do luto.

Apesar de todo o sofrimento, a morte de um animal de estimação é um momento importante para as crianças, porque esta experiência a coloca diante da finitude da vida e a ajuda a compreender melhor o ciclo da vida e as perdas futuras.

Quando o tempo de maior tristeza passar, restará a saudade e as lembranças de tudo que foi bom.

Busque apoio para o luto.

Nós do Parque da Cerejeiras somos especialistas no apoio ao luto e disponibilizamos vários meios de informação e ajuda gratuita. 

Você pode contar com grupos de apoio, missas, palestras com psicólogas especializadas no luto e muitas opções de materiais e textos em nosso blog sobre o assunto. Confira alguns que preparamos e podem ajudar: 

Este texto foi desenvolvido pelo Centro de Psicologia Maiêutica em colaboração com o Grupo Cerejeiras

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